quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

AMULETOS



Hamsá
A Chamsa ou Hamsá (árabe chamsa – literalmente “cinco”, referindo-se aos cinco dedos da mão) é um artefato místico com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos. O Hamsa é um símbolo utilizado mais pela comunidade sefaradi, muito ligada com a parte mística e em sábios cabalistas.

Seu uso como um amuleto é muito comum no pelos judeus contra o mau-olhado e outras espécies de desgraças. A chamsa era um objeto de cultura árabe que foi incorporado pelos judeus. De acordo com os que crêem, é recomendado pendurá-la no pescoço ou ao lado da porta da casa, no automóvel como um excelente meio de prevenção contra acidentes e é possível também grudá-la a carteira ou a bolsa para servir contra o mau-olhado que poderia de algum modo afligir as finanças da pessoa, e também serve como proteção de quem usa ou possui.

Ela é uma mão simétrica, cujo polegar é uma reflexão de outro igual, mas este no lugar do dedo mindinho, tendo o dedo médio como linha de simetria. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um só polegar. Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsá como um escudo contra o mau-olhado já antes do judaísmo e do islão, como um símbolo do ídolo de uma deusa na qual sua mão afasta o mau-olhado.

As vezes a Hamsá é adornada com peixes, olhos e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo. Em certos Hamsás existe uma certa descrição em hebraico,cuja simbologia traz sorte.

OUTROS SIGNIFICADOS:
O Hamsa é conhecido também como "Mão de Fátima" pelos muçulmanos, numa referência à filha de Maomé. Segundo a tradição sunita, os cinco dedos de Fátima simbolizam os cinco pilares do Islão, enquanto que para os xiitas, simbolizam o Ahl al-Kisa - o grupo formado por Maomé, a sua filha Fátima, o seu sobrinho e genro Ali, e os seus netos Hassan e Hussein. Os judeus, por outro lado, chamam-lhe "Mão de Miriam", aludindo a esta figura bíblica, irmã de Moisés e de Aarão. Para estes, os cinco dedos simbolizam os cinco livros da Tora. É ainda de referir que, como acontece com a maioria dos símbolos de poder, há fortes indícios que o Hamsa seja muito anterior ao seu uso pelo Islão ou pelo Judaísmo. Achados arqueológicos comprovam que este símbolo foi usado por povos fenícios, possivelmente associado ao culto da deusa lunar Tanit, patrona da cidade de Cartago.

Em todas as culturas que o utilizam, o Hamsa é um símbolo de proteção, em especial contra o mau-olhado. Afasta as negatividades e os perigos, sendo usado como pendente, junto ao corpo ou, de maiores dimensões, pendurado nas portas e paredes das casas, dos estabelecimentos comerciais e ainda nos automóveis, para evitar roubos e acidentes. Por vezes, o olho central é acompanhado de outros símbolos como a Estrela de David ou os Peixes, ou ainda por inscrições em hebraico ou árabe, dependendo da sua origem.

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